
Em um de seus passeios com usa ex-colega, Mariana acaba reencontrando seu primeiro namorado, ele que não perde tempo, começa a exibir seus feitos e bens e destacando sua procura por uma esposa. Essa foi a gota d'água para que Mariana encurtasse a sua "uma semana fora de casa" para apenas uma noite e um dia. Ela, nervosa, chega em casa e aguarda o retorno do marido. Avistando o marido, Mariana se surpreende com o novo chapéu em sua cabeça, então pede que ele se livre do novo chapéu, pois o velho lhe caía melhor. Claramente, os dois se arrependem de suas ações, mas não necessitam de um pedido de desculpas formal, pois as suas ações já o demonstram, tanto a volta da "desaparecida" Mariana, quanto a troca do chapéu vinda de Conrado. Não foi um final impactante, nem mesmo um conto impactante, mas isso é característico do Realismo.
Como é de se esperar de um conto Realista, ainda mais vindo de Machado de Assis, o leitor entra na história, dessa vez no papel de Mariana. Dentro dos acontecimentos contemporâneos, não podemos incluir uma discussão sobre um chapéu, mas podemos comparar o fato de ser uma discussão proporcionada por motivos banais, o que acontece até hoje. Tais discussões acabam por separar as pessoas sem confiança mútua, mas como é citado antes da resposta filosófica de Conrado, ele tinha total confiança em sua parceira, o que acabou por uni-los novamente.