
Desobedecendo as ordens do pai, ao invés de ir dormir ele foge com o
irmão até um rio distante de sua casa, podendo chegar até ele somente com sua
bicicleta. O rio, que desembocava em outros rios maiores, é usado de comparação
para com seu sonho, o de explorar o mundo através de viagens. Uma promessa que
fez a si mesmo.
Seu pai o encontra logo depois, furioso e é nessa cena que ele é
apresentado como você (o leitor). Chegando em casa, o pai desconta sua
frustração na bicicleta, fazendo com que o protagonista jure nunca perdoá-lo,
sejam quantas vezes que ele o perdoará (o que fez, logo depois de seu filho ter
se desculpado, a pedido de sua mãe). O protagonista já adulto, repensa as suas
promessas e afirma que como um homem sonhador que não guarda rancor, já perdoou
seu pai.
A obra evidencia o amadurecimento do protagonista em relação as suas
ações do passado. Narrado em primeira pessoa, o conto se direciona em forma de
mensagem tanto para os pais quanto para filhos, pois mostra toda a questão
sentimental que gerou as ações da criança, quanta a frustração e preocupação do
pai com o ocorrido (mesmo que com pouco aprofundamento).
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