quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Análise - Soneto Azul (Mario Quintana)

Quando desperto mansamente agora
é toda um sonho azul minha janela
e nela ficam presos estes olhos,
amando-te no céu que faz lá fora.

Tu me sorris em tudo, misteriosa...
e a rua que - tal como outrora - desço,
a velha rua, eu mal a reconheço
em sua graça de menina-moça...

Riso na boca e vento no cabelo,
delas vem vindo um bando... E ao vê-lo
por um acaso olha-me a mais bela.

Sabes, eu amo-te a perder de vista...
e bebo então, com uma saudade louca,
teu grande olhar azul nos olhos dela!
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O conto trata-se da paixão de um personagem pelo céu, em especial, sua cor azul. Mas a paixão se dá somente pela noite, com o céu com um azul predominante. Não só a cor que caracteriza o céu, o personagem também é apaixonado pela cor que o céu reproduz em sua rua, tratando assim a rua de forma diferente, dependendo do horário do dia. Apaixonado pela noite, também ama o crepúsculo, pois adora a saída de sua amada, mas fica ansioso por sua chegada, tendo certeza que ela voltará caso ele espere.

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